quinta-feira, 21 de abril de 2011

Origem da Páscoa


A Páscoa entre os cristãos
Entre os primeiros cristãos, esta data celebrava a ressurreição de Jesus Cristo (quando, após a morte, sua alma voltou a se unir ao seu corpo). O festejo era realizado no domingo seguinte a lua cheia posterior al equinócio da Primavera (21 de março).

Entre os cristãos, a semana anterior à Páscoa é considerada como Semana Santa. Esta semana tem início no Domingo de Ramos que marca a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém.


A História do coelhinho da Páscoa e os ovos

A figura do coelho está simbolicamente relacionada a esta data comemorativa, pois este animal representa a fertilidade. O coelho reproduz-se rapidamente e em grandes quantidades. Entre os povos da antiguidade, a fertilidade era sinónimo de preservação da espécie e melhores condições de vida, numa epoca onde o índice de mortalidade era altíssimo. No Egito Antigo, por exemplo, o coelho representava o nascimento e a esperança de novas vidas.


Mas o que a reprodução tem a ver com os significados religiosos da Páscoa? Tanto no significado judeu quanto no cristão, esta data relaciona-se com a esperança de uma vida nova. Já os ovos de Páscoa (de chocolate, enfeites, jóias), também estão neste contexto da fertilidade e da vida.

A figura do coelho da Páscoa foi trazido para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e início do XVIII.

Joaquim José da Silva Xavier - Tiradentes

  Joaquim José da Silva Xavier, Tiradentes(1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.
Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.
Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.
Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.
O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.
Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Enciclopédia Ilustrada do Ensino Primário. São Paulo: Formar, 1973.p/53-55.

domingo, 17 de abril de 2011

Texto : Vida junto com a floresta - Em homegem ao Dia do Indio

                                                 

Vida junto com a floresta

A nossa riqueza está na terra.
Na terra podemos formar nossas aldeias.
Podemos cultivar nossas roças.
Nos rios, igarepés e lagos podemos pescar.
Na floresta que cobre aterra tem caça, remédios, frutas.
Tem madeira para construir casa.
E madeira para construir canoa.
Tem materiais para fabricar os objetos da casa, os brinquedos e os enfeites, as tintas para pintar.
Tem materiais para fazer a festa, as máscars eos instrumentos musicais, para fazer música.
da floresta vêm as histórias para contar e os espíritos que ajudam acurar.
Nossa vida ainda junto com a floresta.
Na construção da casa usamos a madeira de várias árvores para fazer os barrotes, esteios, tábuas e listões. (... ) Com essas madeiras também construimos a casa de farinha, a casa da festa, a escola, a igreja e o posto de saúde.
Muitas casas têm as paredes e o assoalho feitos do tronco do açaizeiro e da paxiúba-barriguda.
As casas são cobertas principalmente com o caraná.
Mas também podem ser usadas as folhas de outras palmeiras, como a jarina, patauá, urucuri, bacaba, murumuru, ubim. Essas palhas servem ainda para cercar a cozinha, cobrir a casa de farinha eo tapiri da roça.

               Texto extraído de O livro das árvores, organizado pr Jussara Gomes Gruber. São Paulo, Global, 2000.


Atividade

1. O autor desse poema é um índio. A floresta e os rios são importantes para ele. Porque?

2. Ele poderia viver sem os recursos da floresta?

3. Segundo o índio, quais são as coisas que a floresta oferece?

4. Quando se comemora o dia do índio?

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